Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo. Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!
Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro. Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.

 

"O mundo é um lugar perigoso de se viver,
não por causa daqueles que fazem o mal,
mas sim por causa daqueles que
observam e deixam o mal acontecer".



[Albert Einstein]

Mais de 1.800 escolas públicas do ensino fundamental que oferecem educação integral, nas cinco regiões do país, começaram receber esta semana equipamentos e instrumentos musicais para o aprendizado dos estudantes. As escolas fazem parte do programa Mais Educação, desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com estados e municípios.
Das 1.813 escolas atendidas nesta remessa, 1.239 receberão a banda fanfarra, composta por 22 instrumentos, e 574 escolas, o conjunto de hip hop, que tem oito peças. Os conjuntos foram escolhidos pelas escolas em 2009.
A entrega é feita pelas empresas vencedoras do pregão eletrônico realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Quem quiser aprender mais e, dessa forma, obter condições de se colocar melhor num mercado de trabalho cada vez mais exigente e especializado, tem à disposição um novo e poderoso instrumento, a metodologia Sesi Educa, desenvolvida pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). Trata-se de sistema de ensino a distância que oferece, via internet, 30 mil páginas eletrônicas, 30 mil objetos de aprendizagem multimídia e quatro mil itens de provas do ensino fundamental e médio. Todo este material está disponível no portal.

"A vida é assim. O aprendizado é na prática.
E a regra é simples: se não posso mudar os fatos,
então deixo que os fatos me modifiquem.
Quero o crescimento possível,  a travessia que me é proposta.
Porque ficar parado e lamentando a vida que não quero
é um jeito estranho de abandonar  a vida que tanto desejo."


(Pe. Fábio de Melo)


A Escola era como um pequeno país, com pessoas simpáticas e antipáticas, pacientes e impacientes, generosas e egoístas, bendizentes e maldizentes, que trabalhavam juntas e juntas se construíam e desgastavam.

Disse que a Escola era como um país. E era. Tinha regras que se cumpriam e outras que não se cumpriam. Tinha governantes que eram eleitos democraticamente e governavam. Tinha governantes que, democraticamente, exerciam o seu direito de pôr, opor e dispor, conforme a influência dos seus líderes ou sensibilidades. Possuía as zonas distintas dos grupos, as pequenas capelas da oposição, os círculos presidencialistas e as largas faixas dos neutros. Em resumo: tinha um corpo docente de uma centena de indivíduos, exercendo uma das profissões mais gratificantes e esgotantes do mundo.

Por isso, quem tem a triste ideia de pensar que levar uma escola para a frente é tarefa fácil, é porque conhece muito pouco da natureza humana e das suas fraquezas!

Fazer com que, dia após dia, uma população de, aproximadamente, mil almas, conviva em paz e sossego, recebendo cada um o que lhe é devido, desde comida a respeito, é uma tarefa que requer, por vezes, virtudes gigantes que não possuímos. Porque numa escola acontece de tudo.

Uma escola não é um edifício com muitas salas onde os meninos entram a toque de campainha, recebem ensinamentos e tornam a sair. Para começar, as campainhas, de vez em quando, não tocam e então, gera-se um enorme número de gritos e assobios que, ao rolar pelos corredores, leva às portas da loucura os mais nervosos.

Uma escola faz-se todos os dias com muita Bondade e Firmeza. Fazem-na todos os que nela trabalham. Sem nenhuma exceção. E quando alguém falha (e todos os dias falham sempre alguns), as faltas vêm ao de cima como nódoas de azeite e ficam à vista de quem sabe entender. O pior é que, uma vez toleradas, se pensam aceites e se instalam de vez. Depois, como um vício, só são extirpadas com lutas penosas e o sofrimento daqueles que atacam e de quem se defende. E nem toda a gente, devemos sabê-lo, nasceu campeã de causas perdidas!

Uma escola é também um lugar onde é preciso saber, e depressa, o que se faz quando:

se partem braços

se tomam drogas

se roubam objetos

se cortam veias

se atropelam alunos

se instauram processos

se anavalham rivais

se apalpam garotas.

É o lugar onde os encarregados de educação vêm:

desabafar

perguntar

pedir

exigir

gritar

ofender

ameaçar...

e, por vezes, bater!

É o sítio onde mães de famílias respeitadas são desrespeitadas até à neurose, à raiva e ao pranto, só porque não possuem as doses exatas de autoridade e ternura que despertam respeito nesta seiva a ferver.

Uma escola é também um lugar cheio de explosões de sons agressivos, onde as dores de cabeça serão enxaquecas, os aborrecimentos se transformam em depressões e as depressões em psicoses.

Ah! Mas é também um lugar maravilhoso, onde os olhos de uma criança, de repente, se acendem e aquecem quem vê. É o lugar onde as lágrimas podem ocultar uma imensa alegria e um sorriso tenso, um drama sombrio.

É o país do Ontem, do Hoje e do Amanhã, onde os professores apelam incessantemente às fontes da paciência, em nome dos meninos que eles foram, e onde semeiam, sem saber se o joio vencerá o trigo ou se a colheita será farta ou não.

É o Reino dos Poetas, dos Homens-Meninos e daqueles que ouvem, no centro da alma, o que diz o silêncio da criança que olha.

É um país, sim, e um país singular, porque aí se exercem, a todas as horas, persistentemente, o Amor e a Paz. E isso é difícil: não nascemos anjos.


Esse texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo. Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que não sabe se sobreviverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisarei trabalhar (por mais que ame muito o que faço).

Trago comigo muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante seja: "O que será necessário acontecer para que se faça uma reforma educacional neste país?"

Constantemente ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais proclamando a má formação dos professores, culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos, evidentemente. Acham que, se a educação neste país não vai bem, só existe um culpado: o professor. E aí vêm meus questionamentos: como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho, se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por outro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos, na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter?

Nos cursos de formação nos é passado constantemente a recusa de um programa tradicional e conteudista. Mas nossas avaliações de desempenho das escolas, nossos vestibulares e concursos públicos ainda são tradicionais e nos cobram o conteúdo de cada disciplina.

Como pode num país... num Estado... num município haver regras tão diferentes entre a rede particular e a pública? Na rede particular as escolas continuam conteudistas; há a seriação com reprovação; e a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um aluno que não esteja respeitando as regras daquela instituição. Na rede pública se vive mudando o enfoque pedagógico (de acordo com o partido que ganhou as eleições); é cobrado cada vez menos do aluno; não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e dos funcionários da instituição. Dia a dia... minuto a minuto... professores são alvo de agressões verbais e até mesmo físicas, feitas pelos alunos.

A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis para um ser humano. Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + ser responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai... E, quando ameaçados de morte, recorremos a uma delegacia para fazer um boletim de ocorrência onde ouvimos: "Isto não vai adiantar nada!"

Meus bons alunos presenciam o mau aluno fazendo tudo o que não pode ser feito e não acontecendo nada com ele. É o exemplo da impunidade desde a infância. Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, passou de ano como ele, que se esforçou e foi responsável. Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empinando pipa ao invés de ir às aulas. Um dia, tive uma conversa com ele e perguntei o que estava acontecendo? E ele me disse: "Prá que eu vir à escola se eu vou passar de ano mesmo assim?" Então eu procurei aconselhar (como faço com meus alunos até hoje) que ele devia freqüentar a escola não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano; ele deveria vir a escola para aumentar seu conhecimento, que é o único bem que ninguém lhe poderá roubar; que a escola iria ajudá-lo a aprender e a trocar conhecimentos com os outros e ajudá-lo a dar uma melhor formação para a vida... Depois dessa conversa ele não faltou mais tanto... porém nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era.

Qual a motivação de ser bom aluno hoje em dia? Seus ídolos são jogadores de futebol que não falam o português corretamente e que não hesitam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Ensinando que não é necessário haver respeito as autoridades e aos outros. Ou são dançarinas que mostram seu corpo rebolando na televisão e posando nuas para ganhar dinheiro. Para quê o aluno estudar, se há tantas profissões que não são valorizados e nem respeitadas?...

Conheci (e ainda conheço e convivo) ao longo de minha carreira na escola pública, inúmeros profissionais maravilhosos, pessoas que amam sua profissão, que se preocupam com seus alunos, que fazem trabalhos excepcionais, que possuem um conhecimento e formação excelentes, mas que estão desgastados e quase arrasados diante da atual situação educacional.

Li há poucos dias, num artigo, que os cursos de filosofia, matemática, química, biologia e outros, todos ligados à área de magistério, não estão tendo procura nas universidades. Lógico! Quem é que quer ser professor? Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total desvalorização e desrespeito, mas também pela falta de segurança que estamos enfrentando nas escolas?...

Fiquei indignada com uma reportagem na TV (que aliás adora fazer reportagens sensacionalistas colocando o professor sempre como o vilão da história) em que se relatava que numa escola um aluno ameaçava os outros com um revólver e, num determinado momento, o repórter perguntou: "Onde estava o professor que não viu isso?"

E agora eu pergunto: "O que se espera que um professor (ou qualquer ser humano) faça com uma arma apontada para sua cabeça? Ah, já sei... O professor deveria enfrentar as balas do revólver! Claro! Mas as universidades e os cursos de aperfeiçoamento de professores não estão nos ensinando isso...

Vocês têm conhecimento de como os professores de nosso país estão adoecendo? Vocês sabem o que é enfrentar o stress a que a violência moral e física tem nos submetido dia a dia? Vocês sabem o que é ouvir de um pai frases assim: "Meu filho mentiu, mas ele é apenas uma criança!", ou "Eu não sei mais o que fazer com o meu filho!", ou "Você está passando muita lição para meu filho, e ele é apenas uma criança!", ou "Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou!", ou ainda "Meu filho destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!"

Classes super lotadas, falta de material pedagógico, espaço físico destruído, violência, desperdício de merenda, desperdício de material escolar (que os alunos recebem e, muitas vezes, não valorizam, pois afinal não precisam fazer absolutamente nada para merecê-los), brigas por causa do "Leve-leite" (o aluno não pode faltar muito, não porque isso prejudica sua aprendizagem, mas porque senão ele não leva o leite para casa).

Regras educacionais dissonantes, de acordo com a classe social dos alunos; impunidade... Mas a educação não vai bem por culpa do professor!

Encerro esse desabafo com essa pergunta que li há poucos dias, a qual foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

"Todo mundo \'pensando\' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que \'pensarão\' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

 

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.

3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas.

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refugio.

8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.

10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.

O Ministério da Educação (MEC) instituiu nesta segunda-feira (24) o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente. O ministério pretende realizar a primeira prova em 2011. Na primeira edição, poderão participar educadores dos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano) e da educação infantil.

Segundo portaria publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ficará responsável pela prova, que será constituída de uma avaliação de conhecimentos, competências e habilidades.


Uma consulta pública sobre o exame está aberta desde a última quarta-feira (19) e terá duração de 45 dias, no site do Inep.


A seleção será parecida com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O professor fará a prova e poderá usar a nota para ingressar em qualquer uma das redes de ensino que aderirem ao programa.


De acordo com a portaria, os objetivos da prova são subsidiar a contratação de docentes para a educação básica dos estados e dos municípios e conferir parâmetros para auto-avaliação dos futuros docentes, com vistas à continuidade da formação e à inserção no mundo do trabalho.


Além disso, o exame pretende oferecer um diagnóstico dos conhecimentos dos futuros professores para subsidiar políticas públicas de formação continuada e criar um indicador qualitativo que poderá ser incorporado à avaliação de políticas públicas de formação inicial dos docentes.


Secretarias de Educação interessadas em usar os resultados do exame terão de formalizar adesão junto ao Inep. A forma de utilização para a contratação de docentes será definida por cada secretaria.


O exame será realizado anualmente, com aplicação descentralizada das provas. A participação dos professores será voluntária, mediante inscrição. Assim, como no Enem, o docente terá um boletim de resultados após fazer a prova.


Segundo a portaria, o Inep montará um banco de dados e emitirá relatórios com os resultados do exame e irá disponibilizá-los para instituições de educação superior, secretarias de educação e pesquisadores. Resultados individuais só poderão ser usados com autorização do candidato.


Os procedimentos, prazos e outros aspectos operacionais do exame, assim como a inscrição dos interessados e outras normas serão estabelecidos em nova portaria do Inep.


Segundo entrevista da coordenadora-geral de instrumentos e medidas educacionais do Inep, Gabriela Moriconi, concedida ao G1 na última terça-feira (18), a prova terá vários temas, como metodologia de ensino, políticas educacionais, direito e conteúdos específicos.


Para criar o programa, foram analisados países que buscam ter um padrão de professores. Esses países foram Austrália, Canadá, Cingapura, Chile, Cuba, Estados Unidos e Inglaterra.


“São países com sistemas de ensino e contextos diferenciados, mas todos entendem que o bom professor tem de ter domínio do conteúdo que vai lecionar e conhecer as metodologias de ensino”, disse Gabriela.

 

Apesar de jovem, o ensino a distância virou sinônimo de inclusão social no Brasil. A modalidade, segundo a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), foi utilizada por 2,6 milhões de brasileiros em 2008. Na graduação, o Brasil saltou de 5.287 estudantes em 2002 para 760 mil em 2008. Após 14 anos de experiência, o crescimento e a importância dessa forma de ensino para o país será comemorado dia 27 de novembro, o Dia Nacional da Educação a Distância.
Flexibilidade e autonomia são os pontos fortes da educação a distância. Os estudantes dessa modalidade contam com uma importante aliada nos estudos: a tecnologia. Aulas virtuais, contato com professores e tutores, além de fóruns e plataformas criadas para aproximar os alunos da realidade acadêmica.
Com mais de um século de existência, a EAD já utilizou os mais diversos meios de comunicação, como os correios, o rádio, a televisão e até mesmo o telefone para estreitar os caminhos entre os estudantes e os estudos. Atualmente, a facilidade no acesso às informações é uma aliada no processo de ensino a distância.
Atualmente, o sistema nacional de educação a distância brasileiro conta com 111 instituições de educação superior, entre 52 particulares, 11 confessionais e 48 federais, estaduais e institutos federais. Ao todo, são oferecidos por estas instituições 5.619 polos de apoio presencial credenciados pelo Ministério da Educação (MEC).

 Lembra daquele papo que os estudantes estão escrevendo cada vez pior, abreviando tudo para escrever cada vez mais rápido nos instant messengers da vida, ou criando linguagens próprias como o “internetês”, “orkutês”? Pois bem, considere essas percepções um mito. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Standford, dos Estados Unidos, acompanhou entre os anos de 2001 e 2006 um grupo de 189 alunos da universidade, para conferir os desempenhos em redações. Após avaliarem diversas amostras de texto, tanto as publicações em blog, e-mails, papos em chats, quanto as redações acadêmicas, eles descobriram: os estudantes sabem como se pronunciar em cada tipo de mídia, o que significa que sabem ser formais e gramaticalmente corretos quando é preciso. Essa pesquisa ganhou destaque na coluna de Clive Thompson, na revista Wired.
Os pesquisadores constataram que a internet aumentou a necessidade de uma pessoa produzir textos. Antes da era da internet, após a formatura, somente alguns profissionais voltavam a escrever algum parágrafo na vida. Graças à internet, as pessoas precisam se comunicar a todo momento pela escrita.
Além de um aumento na quantidade de texto produzido, foi notado também um aumento na qualidade, uma vez que os alunos entendem os espaços da internet como ideais para expor suas idéias e debatê-las com outras pessoas. E em um debate, é necessário apresentar poder de síntese e persuasão. Essas qualidades estavam presentes nos textos da amostragem e foram apontadas como grandes indicadores de que os estudantes estão escrevendo cada vez melhor graças às novas mídias.

A pesquisa foi conduzida por Andrea Lunsford e seu artigo está disponível aqui.


É isso mesmo, pessoal! Após exatos 15 dias, eis que esta humilde thurminha metida a blogueira está de volta. Conforme anunciamos, as postagens neste espaço tiveram um recesso de uns dias. Durante esse período, estivemos descansando bastante, visitando familiares e amigos queridos, enfim recarregando as baterias para retornar com carga total ao blog e, principalmente, ao nosso estimado exercício de acadêmicos.

É chegada a hora, então, de botar a mão na massa e buscar tornar nossos objetivos realidade e, assim, contribuir, de alguma forma, para uma melhor aprendizagem de nosso cidade e, quem sabe, até do nosso Brasil.

Um bom PROVEITO DE BIMESTRE para todos nós!

Esses dias, estive lendo uma edição da Revista Veja, de 07 de fevereiro,  e me deparei com um dado preocupante: apenas 2% dos estudantes brasileiros cogitam a possibilidade de serem professores.  Foi o que revelou uma pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas a pedido da Fundação Victor Civita.

Vale observar, no entanto, que esses 2% não decidiram  ainda se assumirão a docência. A revista deixa bem claro: eles apenas cogitam a possibilidade de ingressarem no magistério. E ainda assim, enfatizam que  não seguirão  a profissão por se sentirem atraídos por ela, mas por ser essa provavelmente a única alternativa  que têm para o ingresso no ensino superior. Na verdade, isso não é, para mim, nenhuma grande surpresa. A reportagem e a pesquisa apenas traduziram, em números, o que vemos todos os dias em nossas escolas.

Mas não é exatamente essa a minha preocupação. O que acredito ser o mais grave de tudo isso é que esse reduzido número de  estudantes, que intenciona ser profissional da educação, apresenta em seus boletins as piores notas  escolares.

Diante de dados tão negativos, fico aqui imaginando os professores que as nossas escolas terão no futuro. Imagino ainda a que ponto chegará a desvalorização do professor diante da sociedade e dos governantes. Se hoje a realidade educacional brasileira não se apresenta nada  satisfatória, imagine como ficará diante desse triste cenário que se desenha...
 
Texto escrito por: Elciane Silva (Aluna da turma Mus 4)

Enfim, a turma Mus 4 acabou de entrar de férias. Durante os próximos quinze dias estaremos descançando e por isso, não haverá muita atualização neste blog. Sendo assim, a partir de hoje, o blog "UnB - Pólo de Cruzeiro do Sul (MUS 4) também está em férias.

Até a volta!


CLIQUE E VEJA A MENSAGEM COMPLETA.

Nesse dia o mundo deveria dar mais valor
A você que cedo levanta trabalhador
Você! Que muitas vezes trabalha sem comida
Você! Que trabalha toda uma vida
Mas nesse dia do Trabalhador
continua sem valor!

É quem constrói a Nação
Mas é quem menos tem a receber
É quem dá tudo de si em troca de nada
Trabalhador que planta tem que colher

Mas trabalhador é classe, e esta é abandonada;
Neste seu dia, comemora-se no mundo inteiro.
Mas o mundo não conhece quem trabalha,
Quem passa uma vida fazendo tudo direito!

Mas esse é trabalhador verdadeiro,
Aquele que tudo faz calado, não espalha;
Ah! Trabalhador! Sem casa, sem comida sem saúde!
Trabalhador desempregado, desnutrido amiúde
Vai trabalhar, que canta, que ri e que chora
Vai comemorar o que nessa hora?

De globalização, de guerra, de desemprego;
Trabalhar onde? Foge da seca e no desapego
Até da família esquece, vai longe trabalhar
Na esperança de um dia tudo melhorar...